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Caminhoneiros fazem protestos pelo país 1/7
O Ministério da Infraestrutura afirmou que todas as rodovias federais brasileiras foram liberadas e que não existem mais interdições por causa do protesto dos caminhoneiros nessas vias.
Treze estados ainda registram aglomerações de veículos no acostamento ou outros locais, mas sem interrupção das vias: Bahia, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro e Tocantins. A região sul concentra mais da metade das ocorrências de caminhões parados no acostamento.
Ainda segundo levantamento do Ministério de Infraestrutura, divulgado às 14h30 desta quinta-feira (9), há registros de redução de cerca de 35% das tentativas de paralisação do trânsito em rodovias federais de todo o Brasil.
A Polícia Rodoviária Federal está usando 2.000 policiais e cinco aeronaves para apoio às desobstruções.
Segundo o jornalista Rodrigo Orengo, do BandNews TV, Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freiras farão uma reunião por videoconferência com os caminhoneiros nesta quinta para tentar pôr fim ao movimento. Na noite da última quarta (8), o presidente já havia enviado um áudio para circular nos grupos de motoristas para este fim, argumentando sobre as consequências econômicas causada pelo desabastecimento de produtos.
As manifestações são feitas principalmente por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e são reflexo dos atos de 7 de setembro. Sem um comando unificado, ao contrário do movimento de 2018, os motivos para os protestos dos motoristas são variados, indo desde desde o apoio às pautas bolsonaristas até a alta no preço dos combustíveis. A dificuldade do governo em negociar com os caminhoneiros vem principalmente por conta das diversas e difusas lideranças e reinvindicações.