A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (20) projeto que transforma a educação básica e superior em serviço essencial, ou seja, que não pode ser interrompido durante a pandemia. A proposta também proíbe a suspensão de aulas presenciais sem critérios técnicos e científicos.
O projeto, que ainda vai passar pelo Senado, também torna prioritária a vacinação de professores.
Sem a imunização, Rosilene Correa, diretora do Sindicato dos Professores, defende que não dá pra tirar os profissionais e alunos de casa.
“Isso é agir com total inconsequência e irresponsabilidade”, disse.
Em São Paulo, as redes pública e privada já voltaram ao modelo presencial. Mas regiões como Pará, Rondônia e Distrito Federal ainda mantêm o ensino remoto nas escolas públicas.
“A gente é o número dois do mundo com as escolas fechadas, só perde para o Sudão”, critica Lana Romani, fundadora do movimento Escolas Abertas.