Temperaturas extremas, nos Estados Unidos, estão afetando a economia, especialmente o setor de seguros. Estudos do governo americano mostram que as ondas de calor estão mais intensas e frequentes.
Seguradoras não cobrem muitos danos causados pelo calor. As apólices padrões focam em danos repentinos, como incêndios e roubos. Aqueles motivados pelas temperaturas altas não são atendidos, mas causam problemas graduais.
Um relatório da Aon estima perdas de US$ 100 bilhões por ano, nos setores de agricultura e construção, devido ao calor extremo.
O número de lesões entre trabalhadores da construção aumenta 20%, quando a temperatura passa dos 35°C. Além disso, o calor prejudica a qualidade e o volume das safras, como melancias e alfaces, que não são cobertas por seguros federais.
Seguradoras também não cobrem rachaduras em fundações e deformações em telhas e esquadrias causadas pelo calor.