A experiência de visitar as pirâmides do Egito é única, mas pouquíssimos já tiveram a oportunidade de estar bem no topo dessas maravilhas que fazem parte da história da humanidade. É o caso de um “cachorro-caramelo” flagrado no alto de uma dessas estruturas que resistem desde a Antiguidade.
O flagra chamou atenção do mundo. As imagens, registradas por praticantes de parapente, viralizaram, inclusive no Brasil. Sabe o que é melhor? Um casal viajante de brasileiros descobriu o segredo do doguinho – aliás, da matilha – que sobe pedra por pedra até alcançar o topo das pirâmides que compõem o Complexo de Gizé, no Cairo.
Matilha de rua vive nas pirâmides
Em passagem pelo Egito, o publicitário Rafael Mesquiara, de 44 anos, e a médica Adriana Lupatelli, de 38, gravaram o cachorro que viralizou, segundo revelou o guia turístico deles. Animal de rua, o cãozinho é mais um entre os vários que vivem no Complexo de Gizé e que se aventuram nas pirâmides.
Em entrevista ao Band.com.br, Rafael contou que a presença dos cachorros é comum e que a maioria tem a pelagem com tons de caramelo, tais como muitos que são paixão nacional aqui no Brasil.
Eles [cachorros] ficam lá. Moram lá, praticamente. Há mais de 20, 30 cachorros lá [no Complexo de Gizé], e a gente levou um pouco de ração. A gente os alimentava, quando o segurança deles disse que era o que ficou famoso (Rafael Mesquiara)
Ação social pelo mundo
Rafael e Adriana são mais que viajantes. Os dois, na verdade, mantêm um projeto social que consiste em ajudar pessoas e animais em situação de vulnerabilidade ao redor do mundo, há um ano. A médica, inclusive, já fez trabalho voluntário na África.
“A gente tem o costume de ajudar pessoas, sempre que a gente pode. Quando cruzam o nosso caminho, em estado de vulnerabilidade, a gente não passa despercebido. Pessoas ou animais, quando a gente vê que está em situação complicada, a gente ajuda de alguma forma”, informou Rafael ao Band.com.br.
Recursos próprios e doações
O publicitário também contou que o casal usa recursos próprios e dinheiro de pequenas doações para a ajuda. Em paralelo às viagens, ambos trabalham à distância. Na conta “@sempapasnavia”, no Instagram, compartilham histórias dos lugares que visitam e como atuam nos trabalhos sociais.
“Não foi um projeto que a gente quis levá-lo como se fosse uma ONG ou englobar muitas pessoas. Somos só nós [o casal]. A gente também não quer que vire uma coisa institucional. A gente faz isso de coração mesmo. Faz porque a gente não consegue passar despercebido por situações de vulnerabilidade”, concluiu Rafael.