Um brasileiro acusa a companhia aérea AirEuropa de impedir o embarque do cachorro dele em um voo da Espanha para o Brasil. Em uma publicação pelas redes sociais neste sábado, Rafael Capanema afirma que a companhia aérea fez exigências que não constam no site oficial da empresa.
Segundo ele, a companhia alega que faltam dois documentos, “o passaporte europeu de animais, que não é aceito no brasil e a avaliação de saúde do veterinário, que fica retida no Ministério da Agricultura da Espanha durante os trâmites”. O jornalista pontua que questionou uma funcionária da companhia, que teria reconhecido que as "exigências não faziam sentido".
Rafael cita que a empresa o informou que ele poderia ir atrás dos documentos e pegar outro voo nos próximos dias, sem nenhuma taxa a mais. Mas a companhia não teria garantido que o cachorro iria embarcar. Na publicação, ele afirma que foi cobrado duas vezes pelas malas extras e pelo transporte do pet, gastando no total € 650, por volta de R$ 3.682.
No site da AirEuropa, caso um passageiro queira viajar com um animal para países fora do continente, é preciso consultar requisitos do país de destino e o animal de estimação deve ter mais de três meses de idade. Ou seja, não é preciso viajar com documentos europeus caso o usuário queira levar o animal para o Brasil.
Para trazer um animal de estimação para o Brasil, o governo afirma que é preciso apresentar um Certificado Veterinário Internacional ou passaporte emitido por uma autoridade veterinária do país de origem atendendo requisitos sanitários do Brasil.
Pelas redes sociais, a AirEuropa respondeu Rafael, dizendo que é necessário “apresentar o passaporte veterinário com as vacinas. Se não o tiver, deve apresentar um documento de boa saúde do animal, emitido pelo veterinário”.
A Band tentou contato com a AirEuropa, mas não recebeu nenhuma resposta até o momento.