O Brasil voltou a registrar novo recorde de mortes diárias por Covid-19 nesta terça-feira (30): foram 3.780 óbitos nas últimas 24 horas, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O total de óbitos agora é de 317.646 desde o início da pandemia.
A marca supera as 3.650 mortes registradas na última sexta-feira (26), o pico de óbitos até então. A média móvel de mortes, que contabiliza os últimos sete dias, segue como a mais alta: 2.710.
O Brasil se aproxima da marca de 4 mil mortes diárias, índice atingido apenas pelos Estados Unidos em sua fase mais aguda da crise.
Nas últimas 24 horas, o País teve 84.494 novos casos de Covid-19 diagnosticados – 12.658.109 no total - e é o epicentro da pandemia do mundo atualmente, com mais casos e mais mortes em março.
O estado de São Paulo também teve o maior número diário de mortes por coronavírus nesta terça, com mais 1.209 novas vítimas da Covid-19.
UTIs
De acordo com dados do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, 24 estados e o Distrito Federal têm taxa de ocupação de leitos superior a 80%. Desses, 18 têm ocupação de leitos acima de 90%. Apenas dois estados aparecem na zona de alerta intermediário de leitos de UTI: Amazonas e Roraima, abaixo dos 80%.
Vacinação
Na última segunda (30), o Brasil teve novo recorde de vacinados por dia: 937.150, elevando a média diária para 655 mil. Com isso, 8% da população recebeu a primeira dose (16.768.969) e 2,3% a segunda (4.937.749).
Em contrapartida, a Anvisa decidiu não conceder a certificação de boas práticas para o laboratório responsável pela produção da vacina Covaxin, que tem acordo para fornecer 20 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. O laboratório Precisa e a indiana Bharat Biotech, responsáveis pela produção no Brasil, vão recorrer da decisão.