O empresário Vinicius Gritzbach executado nesta sexta-feira (08) no Aeroporto de Guarulhos em São Paulo, seria parte do setor de lavagem de dinheiro do PCC, segundo investigações do Ministério Público de São Paulo. O MPSP afirmou Vinícius teria ajudado a colocar no mercado formal até R$ 2 bilhões de empresários ligados ao PCC.
A investigação aponta que ele seria a ponte entre a máfia das drogas e o hacker especialista em criptomoedas Pablo Henrique Borges.
De acordo com o que foi levantado até agora pela investigação, de empresário bem-sucedido do ramo imobiliário sem envolvimento com o crime, Vinicius se tornou o queridinho da máfia de drogas. Ele conseguia com facilidade transformar milhões de reais sujos, na moeda virtual bitcoin e depois trazer de volta as quantas em dinheiro limpo, sem chamar a atenção da polícia.
Um levantamento do Deic aponta que a fortuna de Vinícius gira em torno de R$ 300 milhões.