A venezuelana Skarleth Jhose da Conceição Aguilar, de 40 anos, foi encontrada morta dentro de casa, onde mora com a amiga, na região de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. O caso aconteceu na madrugada da quarta-feira (23).
Na madrugada anterior ao encontro do corpo a tal amiga, que também é venezuelana e trabalha produzindo conteúdo adulto, havia acionado a polícia militar relatando que dois homens tinham invadido a residência dela, praticado roubo e sumido com Skarleth.
A escuridão e os muitos lances de escada que dão acesso a outras três casas do sobrado, dificultaram o encontro do corpo. Havia sangue em volta, mas o resultado do exame que aponta a causa da morte da vítima ainda não saiu. A amiga foi ouvida na delegacia pra relatar o que teria acontecido durante a madrugada.
Ela contou que ouviu barulho na janela da sala e que ao olhar pelo corredor, viu um homem correndo em sua direção, armado. A mulher relatou que foi jogada no chão e agredida na cabeça pelo criminoso, que passou a revirar o quarto dela em busca de dinheiro. Segundo ela, um outro homem forçava a porta do quarto de Skarleth.
De acordo com a venezuelana, a ação durou cerca de cinco minutos, e os criminosos saíram carregando dois celulares dela e um notebook, além de dois aparelhos da vítima. Ela disse que ao entrar no quarto de Skarleth, viu que o local também foi revirado, e que ela não estava lá. Ela achou que havia sido sequestrada. À pm, a amiga da vítima disse que Skarleth tinha recebido uma quantia alta de dinheiro sem saber de onde veio.
A polícia registrou o caso como latrocínio, mas não descarta nenhuma hipótese. Vizinhos foram ouvidos, alguns relataram ter escutado movimentação, e até gritos de Skarleth pedindo socorro, mas ninguém disse ter visto os possíveis assaltantes. Tentamos contato pessoalmente e por telefone, mas eles não quiseram falar com a imprensa.
A perícia não encontrou sinais de arrombamento no portão de entrada, apenas no quarto da vítima. Somente os quartos das venezuelanas haviam sido revirados, os outros cômodos estavam intactos.
No armário de Skarleth, havia relógios que não foram roubados. No chão do quarto da vítima, próximo à janela, tinha sangue, o que poderia indicar que Skarleth tenha sido jogada. No imóvel, não há câmera de segurança. Na casa vizinha, o equipamento monitora, mas não grava. Um celular que estava junto ao corpo de Skarleth, foi recolhido para perícia.