O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se três policiais do Garra foram os responsáveis pelos disparos realizados na noite desta quinta-feira (12) durante uma confusão generalizada na cracolândia que matou uma pessoa.
Em entrevista a José Luiz Datena no Brasil Urgente, a diretora do DHPP, Elisabete Sato, disse que os policiais se apresentaram de forma espontânea e deram sua versão dos fatos.
"Com relação a este caso da cracolândia, nós já temos aqui a apresentação de três policiais do Garra trazidos pelo doutor Artur Dian que participaram e já foram identificados pelas imagens", disse.
A chefe do DHPP disse que a possibilidade de legítima defesa está sendo analisada em um processo interno.
"Estamos analisando a possibilidade de legítima defesa. Nossos peritos estiveram no IML para observar a necropsia da vitima da cracolândia. Já foram coletados dois fragmentos de projeteis. Mas o perito já me adiantou que talvez não seja possível a detecção do calibre dessa arma", explicou.