Três funkeiros são investigados por rifas ilegais na internet

Um investigador de Santo André, na Grande SP, foi preso

Por Rodrigo Hidalgo

Três funkeiros são investigados por rifas ilegais na internet
Reprodução/Brasil Urgente

Três conhecidos funkeiros foram alvos da operação policial em São Paulo. Nas redes sociais, os artistas que acumulam cerca de treze milhões de seguidores expõem rotinas de luxo e ostentação.

A investigação apura uma complexa rede de crimes envolvendo a promoção de rifas ilegais por meio de redes sociais. Esses sorteios prometiam grandes prêmios e geraram lucros milionários, divididos entre os organizadores.

De acordo com a investigação, parte desses recursos foi usada para pagamentos de propinas a policiais civis, com o objetivo de interromper ou evitar apurações de jogos e rifas ilegais contra os funkeiros. Um investigador de Santo André, na Grande SP, foi preso.

De acordo com a investigação, ele seria a peça central da rede criminosa que demonstrou estrutura organizada com o uso de empresas para movimentação de recursos e articulação entre empresários, artistas e agentes públicos. Segundo a promotoria, isso evidencia a prática de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

Outros policiais também são suspeitos de receber propina. Segundo o MP, o esquema envolvia o pagamento de propinas que variavam de R$ 20 mil até R$ 100 mil para que policiais civis evitassem investigações.

Até relatórios confidenciais foram enviados para pressionar os investigados. A polícia federal também identificou mensagens de WhatsApp que mostram as negociações ilícitas. A primeira fase da operação, em março, já havia bloqueado mais de R$ 60 milhões em bens. Duas produtoras de funk foram alvos de investigação de lavagem de dinheiro do crime organizado.

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