Um traficante foi pego com quase uma tonelada de cocaína dentro de uma carga de polenta. Victor Gabriel Alves conduzia o veículo, que foi parado em uma operação da polícia militar rodoviária de São Paulo e da força tarefa de combate ao crime organizado, da Polícia Federal. Mas, o homem que transportava 832 quilos de cocaína acabou solto pela justiça.
O traficante passava pela rodovia Raposo Tavares, na cidade de Ipaussu, no interior de São Paulo, na noite da última quarta-feira (16). Durante a blitz, os policiais encontraram 800 tijolos de cocaína entre os pacotes de polenta.
Segundo os policiais da força-tarefa, a droga está avaliada em cerca de R$ 50 milhões. O motorista do veículo, que saiu de Londrina, no Paraná, tinha como destino a cidade de Diadema, na região metropolitana de São Paulo e foi preso. Ele confessou que recebeu R$ 15 mil pelo serviço.
Porém, poucas horas depois da prisão, o homem que transportava toda essa droga acabou sendo beneficiado por uma decisão judicial e saiu da cadeia pela porta da frente. A juíza que assinou a decisão argumentou que ele não apresentava risco à sociedade.
No despacho, a juíza Alessandra Mendes elencou que Victor Gabriel é réu primário, tem residência fixa, é casado e pai de dois filhos e, por isso, demonstra laços com a comunidade. Ela também considerou que não há indícios de que ele tenha ligação com alguma organização criminosa.
Esse foi mais um flagrante de apreensão de drogas que passaram pelo sul do país. No interior do paraná, policiais federias interceptaram uma carga de uma tonelada e setecentos quilos de maconha em um fundo falso de um caminhão.
O veículo saia do Paraguai e o motorista entrou em contradição ao ser abordado. Ele ainda tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais.
Já a polícia rodoviária federal apreendeu 742 quilos de maconha que eram transportados em uma van, por uma rodovia paranaense, na região de Maringá. O motorista de 40 anos foi preso. Ele confessou que levaria a droga até Pernambuco.
Todos esses itinerários fazem parte da "rota caipira", que é usada de forma estratégica por traficantes que trazem as drogas de países como a Bolívia, Paraguai e Peru.