Os trabalhadores do Metrô de São Paulo e do serviço de trem anunciaram uma paralisação no dia 3 de outubro em resposta à privatização do sistema de transporte sobre trilhos do estado. Em entrevista ao Brasil Urgente, a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, criticou a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Esse plebiscito é para a gente mostrar para o governador Tarcísio, para todo o núcleo político dele, que a população de São Paulo diz não à privatização (Camila Lisboa)
A paralisação também deve atingir os trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a depender do resultado da votação em assembleia marcada para a próxima semana, segundo informou Lisboa.
“Os metroviários de São Paulo, junto com os ferroviários de São Paulo, já decidiram, em assembleia que aconteceu nesta semana, que, no dia 3 de outubro, nós vamos fazer uma greve contra a privatização do Metrô, trem e Sabesp”, continuou a sindicalista.
Os metroviários e ferroviários iniciaram o que chamam de “plebiscito popular” para mostrar a adesão da população de São Paulo contra a privatização das linhas de metrô e trem.
“A gente está fazendo uma grande campanha, um plebiscito popular, no qual a gente chama todo mundo para votar. Ele está sendo um sucesso e está acontecendo no estado inteiro, porque a Sabesp atende diversas cidades no interior do estado”, pontuou Lisboa.