Num flagrante, em Guaianazes, Zona Leste de São Paulo, um motociclista foi abordado. O homem entregou o veículo, sem reagir. Mesmo assim, o ladrão atirou, a mando do comparsa. Baleada nas costas, a vítima foi em busca de socorro.
O trabalhador sobreviveu, mas entrou para uma estatística que só cresce. Horas depois, a polícia encontrou o atirador, um adolescente de apenas 16 anos. Ele já estava praticando outro roubo, quando foi apreendido. A moto não foi recuperada.
O crime acelera pelas ruas. Assaltantes se escondem entre trabalhadores, passam-se por entregadores e atacam sem piedade. Eles atacam de todas as formas. Para alguns, o alvo são alianças. Para outros, celulares.
Também há os criminosos que miram motocicletas, como no caso da Zona Leste. Assim, além dos roubos, os bandidos usam os veículos para ostentarem em bailes clandestinos. Quando não servem mais, mandam para desmanches e abastecem o mercado ilegal de peças.
Outro crime que chocou São Paulo envolve o ciclista Vitor Medrado, enquanto pedalava tranquilamente perto do Parque do Povo, quando foi executado por criminosos em uma moto. Os bandidos atiraram primeiro, sem nem mesmo a vítima reagir. Depois, roubaram.
Os dois suspeitos já estão presos. A suposta financiadora do latrocínio, conhecida como “Mainha do Crime”, também foi capturada.