As buscas pelo homem que matou com um tiro na cabeça o professor de jiu-jitsu Luciano Torres Bezerra, de 45 anos, continuam. As informações são do Brasil Urgente.
Luciano estava de moto e parou em um semáforo no último domingo (8) quando foi abordado por uma dupla. Ele entregou o veículo, mas, mesmo sem reagir ao assalto, acabou baleado. Levado ao Hospital das Clínicas, não resistiu e morreu horas depois.
Durante o trabalho de investigação, policiais civis encontraram roupas e objetos pessoais do atirador. Os itens foram reconhecidos por uma testemunha do crime, amiga do lutador que estava na garupa da moto.
“Foi apreendido parte das vestes que ele estava usando no dia, a blusa, um boné. Tudo isso reconhecido inclusive pela testemunha que está viva para poder contar e falar”, afirmou o delegado Hélio Bressan, da Polícia Civil de São Paulo.
O autor do disparo é um homem de 20 anos, com perfil violento e histórico de crimes. No dia em que matou o lutador de jiu-jitsu, tinha sido denunciado pela esposa, vítima de violência doméstica, agredida na frente dos filhos pequenos.
Ele saiu de casa armado, disposto a praticar outras ações criminosas. Tinha o objetivo de roubar um veículo para ostentar com amigos em um baile funk na região da zona norte de São Paulo.
“Nós já temos a identificação desse segundo suspeito, temos inclusive que ele participou de outra tentativa de homicídio. É um sujeito de alta periculosidade”, afirmou o delegado Bressan.
Um dos envolvidos no crime já foi preso pela polícia e disse em depoimento que, logo após o crime, questionou o comparsa sobre ter atirado na vítima. O autor teria dito que, quando estava na moto, pediu que Luciano corresse - mas a vítima, assustada, ficou parada com as mãos para cima. A atitude irritou o criminoso, que decidiu então atirar.
“Pura maldade”, disse Bressan. “Um sujeito de altíssima periculosidade que não pode ficar impune.”
A Polícia Civil recebeu informações de que a moto de Luciano foi vista circulando em bailes funk na região da Brasilândia, zona norte da capital paulista. O atirador, dias depois, teria vendido o veículo e usado o dinheiro para fugir.
“Com toda certeza ele está reconhecido, e com a decretação da prisão dele, com toda a certeza, a gente vai atrás dele onde ele estiver”, acrescentou o delegado.