Taxista e neta de 10 anos são feitos reféns por criminosos armados em SP

O taxista disse que foi rendido após um homem alegar que estava com o carro quebrado e pedir ajuda

Por Cesar Cavalcante

Taxista e neta de 10 anos são feitos reféns por criminosos armados em SP
Reprodução

Um taxista que estava indo buscar a esposa no metrô, com a neta de 10 anos, foi feito refém por criminosos armados na zona sul de São Paulo.

“Eles estavam armados e tinham pegado meu celular e estava catando o celular da minha neta, que estava comigo. Deu uma gravata no pescoço dela fazendo o sequestro”, disse a vítima em entrevista ao Brasil Urgente.

O taxista disse que foi rendido após um homem alegar que estava com o carro quebrado e pedir ajuda.

“Eu estava estacionado e um rapaz me pediu ajuda para fazer uma chupeta no carro dele. Aí apareceram dois indivíduos armados e entraram no meu carro, me fez refém no sequestro relâmpago para poder fazer o tal de Pix”, afirmou.

A partir daí, começou o terror do idoso e da menina de apenas 10 anos de idade. Os bandidos foram para o banco de trás e o taxista foi obrigado a dirigir sob a mira de uma arma. A dupla exigia da vítima a senha do aplicativo do banco para fazer transferências via Pix. Só que o taxista estava nervoso, e não lembrava a senha. 

Sargento Faria, Força Tática 16º BPM - estavam exigindo que entrassem nas contas bancárias para realizar saques e fazer movimentações bancárias (…) eles chegaram a agredir tanto o senhor quanto a criança de 10 anos. Chegaram a enforcar a criança durante o roubo.

O avô e a neta ficaram cerca de 15 minutos dentro do próprio carro sendo ameaçados pelos criminosos a todo o momento. No entanto, uma viatura da Polícia Militar deu de frente com o veículo. O taxista conseguiu jogar seu carro para frente dos policiais, que desceram e conseguiram abordar os bandidos.

Um deles já tinha passagem por roubo. Eles foram presos com um revólver municiado. Nada foi roubado das vítimas, mas avô e neta, que moram na região, estão assustados. Um dos bandidos confessou à polícia que cometeu o crime para comprar drogas.

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