Um suspeito foi morto nesta quinta-feira (03) em uma troca de tiros durante as buscas pelo soldado Leandro Patrocínio, desaparecido há 5 dias na comunidade Heliópolis, na zona sul de São Paulo.
A polícia ainda apura se o homem morto no confronto tem envolvimento com a execução e desaparecimento do soldado.
Os policiais do Comando de Operações Especiais foram checar a denúncia de que um suspeito estava escondido nesta casa. Ele foi apontado como envolvido no desaparecimento do soldado. A informação foi repassada pelo Disque Denúncia.
O homem reagiu e houve troca de tiros. Ele chegou a ser levado ao Pronto Socorro de Heliópolis, mas não resistiu aos ferimentos. Na casa, os agentes encontraram uma mochila com drogas e apreenderam um revólver.
Até agora, não há nenhum indício do paradeiro de Patrocínio. As policias Militar e Civil fazem buscas na comunidade de Heliópolis, a maior de São Paulo.
O soldado foi visto pela última vez deixando a estação de metrô Sacomã as 22h30 da noite do sábado (29), indo a pé em direção a mesma comunidade.
As imagens mostram ainda que o militar entra voluntariamente na comunidade. Segundo a investigação, o destino do soldado da Polícia Rodoviária foi a Helipa Loungue, a casa noturna mais movimentada da comunidade. Segundo o DHPP, Patrocínio chegou a fazer uma compra no valor de R$ 12 no loca.
A informação foi confirmada pelo diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o delegado Fábio Pinheiro Lopes, ao apresentador José Luiz Datena.
Foi através das informações da passagem do soldado Patrocínio por uma viela que a polícia chegou até o cativeiro, uma casa de 3 andares ao lado da balada. No local, os policiais encontraram fortes indícios de que o PM foi torturado. A perícia encontrou pingos de sangue na casa e uma corrente que pode ser sido usada para enforca-lo.
O relógio de pulso jogado na privada do cativeiro e reconhecido pela esposa do soldado é a prova mais forte de que ele foi sequestrado pelo crime organizado, depois de ser reconhecido como policial.
A investigação também encontrou algumas peças de roupas na casa, usada como um QG do tráfico. Agora, o DHPP aguarda a quebra do sigilo telefônico para saber quem atraiu o soldado patrocínio até a comunidade.