Uma testemunha informou em depoimento à Polícia Civil que o soldado Leandro Martins Patrocínio se envolveu em uma briga pouco antes de ser assassinado em Heliópolis, na zona sul de São Paulo. As informações são do Brasil Urgente.
O corpo do PM foi encontrado no sábado (5) em um terreno baldio ao lado da comunidade. Ele estava desaparecido há uma semana, sendo que foi visto pela última vez saindo do Metrô Sacomã e caminhando em direção à região.
Segundo a nova testemunha, Leandro esteve em uma confusão e foi reconhecido como militar na viela onde fica a casa noturna “Helipa Lounge”. O dono do estabelecimento chegou a prestar depoimento e negou que a vítima tenha entrado no local naquela noite.
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) não descarta a hipótese de que a briga tenha começado na balada e, em seguida, o soldado tenha sido levado a um cativeiro na mesma rua, onde foi torturado e morto.
A quebra do sigilo telefônico pode dizer quem o atraiu até lá. As imagens das câmeras do metrô mostram que Leandro conversava com alguém pelo celular quando estava a caminho da comunidade. O aparelho e a arma do PM ainda não foram localizados.
Três suspeitos
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se manifestou nesta terça-feira (8) favorável à prisão dos três homens identificados na investigação do sequestro e da morte do soldado Leandro Patrocínio.
No despacho, o promotor da 1ª Vara do Júri fala dos “fortes indícios” da participação dos suspeitos no crime e da necessidade das prisões para garantir o andamento da investigação. A Justiça deve seguir o mesmo raciocínio e determinar as prisões.
A delegacia ainda trabalha com a hipótese de participação de pelo menos mais dois ou três criminosos no homicídio.