Soldado da Rota morto no Guarujá deixa filho e esposa

Patrick Reis foi alvejado durante patrulhamento no litoral de São Paulo; militar tinha apenas 30 anos

Da redação

O soldado Patrick Reis, membro da Rota morto após ser baleado próximo ao túnel da Vila Zilda, no Guarujá, litoral de São Paulo, deixou esposa e filho. O militar foi atingido no tórax durante uma operação de patrulhamento na região na noite de quinta-feira (27). 

O militar de apenas 30 anos era casado e tinha um filho de dois anos. O soldado era da Rota desde 2017 e era pertencente do 1º Batalhão de Polícia De Choque. Outro policial foi baleado, o cabo Fabiano Marin, que levou um tiro na mão esquerda. Nas redes sociais, a corporação lamentou a morte de Patrick. 

"Nesse momento de dor, unimos nossos sentimentos aos da família e elevamos nossos pensamentos a Deus, rogando-lhe que, por meio de seu grande amor, possa consolar os corações e curar as feridas dessa separação", diz a nota da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Operação busca criminosos que mataram PM

A polícia acredita que o tiro tenha sido com uma arma de grosso calibre, possivelmente, um fuzil. PMs que estavam na região chegaram a ouvir os disparos e foram até o local. Ainda na madrugada, teve início uma operação das duas policiais. 

No início desta manhã de sexta-feira (28), um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou a comunidade. Tropas especiais da PM também estão no Guarujá para tentar prender os assassinos. O caso foi registrado como homicídio. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, postou uma mensagem nas redes sociais. 

“Iniciamos, na noite de ontem, a Operação Escudo para capturar os criminosos que atiraram contra dois policiais de Rota, no Guarujá. Infelizmente, um deles morreu. Não vamos descansar enquanto não acharmos os responsáveis por esse crime”, disse o secretário.

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