Secretário de Segurança de SP defende PM e afirma que 'exagero é do crime'

Guilherme Derrite citou que operações na Baixada Santista seguem e que não foi constatado nenhum indício de tortura nas ações da Polícia Militar

Da redação

Guilherme Derrite defendeu a ação dos policiais militares na Operação Escudo, que reprime o crime organizado na Baixada Santista após a morte do soldado Patrick Reis, da Rota, no Guarujá. O secretário de Segurança Pública de São Paulo afirmou que as acusações de tortura e excessos da PM “são narrativas” e que “há um exagero por parte do crime organizado”. 

Segundo Derrite, a Operação Escudo continua. “Vamos continuar, desmistificando as narrativas, dizendo que o indivíduo foi torturado. Todos os exames feitos pelo IML não apontam nenhum hematoma ou indício de tortura dos indivíduos que trocaram tiros com os policiais”, citou o secretário em entrevista coletiva. 

Ao ser questionado sobre possíveis excessos da ação da PM e das mortes na região do litoral de São Paulo, Derrite defendeu a PM. “Está tendo um exagero por parte do crime organizado, tanto é que apreendemos fuzis, pistolas, fuzis inclusive de calibres restritos, utilizados somente pelas forças armadas", disse. 

"O abuso que acontece é por parte do crime, a polícia vai reagir, tem que reagir, dentro dos limites da lei. Então não passam de narrativas, não foi constatado o mínimo abuso por parte forças policiais e assim será até o fim das operações”, completou Derrite. 

Ministro dos Direitos Humanos quer acompanhar ações da PM

O ministro dos Direitos Humanos (MDH), Silvio Almeida, informou que acionou o ouvidor nacional dos Direitos Humanos para que a pasta acompanhe a operação no Guarujá, onde um policial militar da Rota foi assassinado

“Eu pedi, hoje de manhã, para que o ouvidor nacional dos Direitos Humanos entre em contato com as autoridades para que nós possamos entender o que de fato aconteceu. Ou seja, foi cometido um crime bárbaro contra um trabalhador que precisa ser apurado, mas nós não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas”, disse Almeida.

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