Saiba quem são os chefões do PCC que estão soltos

Líderes do grupo estão na lista dos criminosos mais procurados do Brasil

Marcelo Moreira

Eles ganharam fama no mundo do crime. Fizeram fortuna com o tráfico internacional de drogas ou com assaltos milionários. Alguns acabaram beneficiados por brechas na lei. Saíram da cadeia, mas não da vida criminosa. Nas ruas contam com a proteção das máfias, como o PCC.

Sergio Luiz de Freitas Filho, o "mijão”

Apontado como o número 1 do PCC nas ruas, Sergio Luiz de Freitas Filho, o "mijão”, encabeça a lista dos mais procurados pelo Ministério da Justiça brasileira. A suspeita é de que Mijão esteja escondido na Bolívia, de onde cuida da logística do envio de cocaína para o Brasil e a Europa.

Segundo o Ministério Público, Sergio Luiz teria assumido o lugar de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, ex-número 1 do PCC que desapareceu depois de ser acusado pelo próprio grupo de desviar dinheiro da facção – e, de acordo com as autoridades, pode estar morto na Bolívia.

André do Rap

O André do Rap, megatraficante que fez fortuna com o envio de toneladas de cocaína pura para a Europa, a partir do Porto de Santos, é um dos mais procurados pela Interpol. 

Segundo as autoridades, André do Rap estaria vivendo no Paraguai, de onde cuidaria da remessa, não só de cocaína, mas da produção de maconha para o PCC.

João Aparecido Ferraz Neto, o João Cabeludo

João Aparecido Ferraz Neto, o João Cabeludo, está envolvido em ataques a carros fortes e com o tráfico de drogas, na região do Vale do Paraíba, interior paulista e no caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. 

Segundo a investigação, João Cabeludo estaria vivendo na Bolívia. Recentemente, a polícia brasileira descobriu que o criminoso mantinha um esquema de empresas de fachada com a ajuda da família para lavar o dinheiro da venda de drogas.

Os procurados são acusados por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, associação criminosa, homicídio, roubos a carro forte e tráfico de armas.