Romeiro atropelado a caminho de Aparecida era cunhado de 'Tiriça', inimigo de Marcola no PCC

Polícia investiga a morte de Edmilson Menezes, o 'Grilo', morto após ser atingido por um veículo na Rodovia Dutra

Da redação

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Cunhado de Tiriça fazia romaria até Aparecida
Reprodução

O romeiro Edmilson Menezes, morto à beira da Rodovia Dutra enquanto caminhava em direção ao Santuário de Nossa Senhora da Aparecida, é cunhado de 'Tiriça', inimigo declarado de Marcola no PCC. O romeiro foi atropelado por um ônibus de turismo e morreu. 

Os dois homens que o acompanhavam também ficaram feridos, mas recusaram atendimento médico e deixaram o local, mesmo após a morte de Edmilson, conhecido como 'Grilo'. A vítima tem passagens por tráfico de drogas e porte de arma. 

'Grilo' também era ligado ao PCC e chegou a ser denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro na Operação Sharks do Ministério Público de São Paulo. Acusado com outros 18 integrantes da facção de movimentar R$ 1 bilhão com o tráfico internacional de drogas, 'Grilo' recorreu e a Justiça o absolveu da investigação do MP. 

O romeiro morto fez parte da Sintonia dos Gravatas, braço jurídico do PCC, responsável por trazer informações das lideranças presas na P II de Presidente Venceslau, entre elas, o Marcola. 

Tiriça acusa Marcola de traição por causa de uma conversa gravada por um agente penitenciário com o chefe do PCC. O áudio foi usado em um júri contra Tiriça, determinante para a condenação do criminoso pelo assassinato da psicóloga Melissa Almeida, da penitenciária de Catanduvas, no Paraná. 

Os advogados de defesa de Tiriça chegaram a relacionar Marcola como testemunha, mas voltaram atrás. O juiz, no entanto, deve convocar o chefe do PCC para ele confirmar ou não o que disse na gravação. 

Após a divulgação do áudio pela Justiça, Marcola teve a morte decretada por Tiriça e outros dois integrantes da cúpula da máfia das drogas, Vanderson de Paula Lima, o ‘Andinho’ e Abel Pacheco, o ‘Vida Loka’, que até fundaram uma nova facção, o Primeiro Comando Puro. Marcola, por sua vez, expulsou e determinou que os três devolvessem os bens conseguidos com o dinheiro do PCC. 
 

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