Uma verdadeira operação de guerra foi montada para prender o grupo ligado ao tráfico de drogas e armas com atuação a partir do Paraguai e chefiado por Felipe Santiago Riveros, o “Macho”, considerado um dos bandidos mais violentos e sanguinários do país vizinho.
Um trabalho da secretaria nacional antidrogas do Paraguai que terminou com a prisão de dez criminosos, entre eles, o paranaense Ricardo Luiz Piccoloto, considerado o responsável pela distribuição de armas de guerra para facções como o PCC e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.
Nove acusados foram mortos em troca de tiros com forças policiais durante a operação.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. A polícia do Paraguai apreendeu um arsenal, numa das propriedades do grupo criminoso. Vinte fuzis, de vários calibres, entre eles, armas ponto trinta, capaz de derrubar aeronaves e furar blindagens.
Durante a investigação, a secretaria antidrogas do Paraguai identificou uma estratégia da quadrilha para transportar armas e entorpecentes, inspirada em cartéis mexicanos.
O bando utilizava caminhões basculantes para camuflar as ações criminosas e enviava integrantes do grupo criminoso fortemente armados como escolta.
Ricardo Piccoloto, era foragido da justiça do brasil, onde é acusado de tráfico de armas e drogas. No Paraguai, o paranaense é investigado por ser sócio de traficantes de arsenais de guerra para facções criminosas como o PCC e Comando Vermelho.
Na casa onde Piccoloto morava, os agentes paraguaios encontraram documentos falsos, joias, armas, munições e coletes a prova de bala.
Esta semana, a polícia federal do brasil identificou o argentino Diego Herman Dirisio, como um dos maiores contrabandistas de armas da América do Sul.
Ele ainda segue foragido da justiça. A PF acredita que o bando de Dirisio movimenta um bilhão e duzentos milhões de reais com a venda de pistolas, fuzis e metralhadoras para o PCC e o Comando Vermelho.