A guerra na cúpula do PCC pode chegar aos tribunais. Marcos Williams Herbas Camacho, o Marcola, deve ser relacionado como testemunha contra o principal inimigo, Roberto Soriano, o Tiriça.
A informação foi divulgada por Josmar Jozino, no portal UOL, parceiro da Band. A guerra no PCC já teve mortes na Grande São Paulo, interior paulista e em pelo menos mais dois estados.
Tiriça acusa Marcola de traição por causa de uma conversa gravada por um agente penitenciário com o chefe do PCC. O áudio foi usado em um júri contra Tiriça, determinante para a condenação do criminoso pelo assassinato da psicóloga Melissa Almeida, da penitenciária de Catanduvas, no Paraná.
Os advogados de defesa de Tiriça chegaram a relacionar Marcola como testemunha, mas voltaram atrás. O juiz, no entanto, deve convocar o chefe do PCC para ele confirmar ou não o que disse na gravação.
Após a divulgação do áudio pela Justiça, Marcola teve a morte decretada por Tiriça e outros dois integrantes da cúpula da máfia das drogas, Vanderson de Paula Lima, o ‘Andinho’ e Abel Pacheco, o ‘Vida Loka’, que até fundaram uma nova facção, o Primeiro Comando Puro. Marcola, por sua vez, expulsou e determinou que os três devolvessem os bens conseguidos com o dinheiro do PCC.