Quadrilhas usam aplicativos de namoro para planejar sequestros e assaltos

Aplicativo de encontro tem sido usado por criminosos que se passam por homens e mulheres atraentes, que armam emboscadas para capturarem as vítimas

Carol Mattos

A busca frequente por um namoro aliada a imensa oferta de aplicativos e sites de relacionamento tem causado uma explosão no número de crimes cometidos pelas chamadas “quadrilhas do Tinder”.

O aplicativo de encontro tem sido usado por criminosos que se passam por homens e mulheres atraentes, que armam emboscadas para capturarem as vítimas.

Mas o que seria apenas um encontro casual pode terminar em morte. O caso mais recente é do piloto de helicóptero Maurício Noberto Bastos, de 52 anos. Ele foi atacado e morto a tiros em uma rua no bairro do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo.

Procurado, o aplicativo Tinder disse em nota que prioriza a segurança do usuários e que perfis denunciados ou suspeitos de fraudes e outros crimes são banidos da plataforma.

O aplicativo alerta ainda para que ninguém envie dinheiro ou informações pessoais e financeiras tendo como base apenas conversas na internet, mesmo que a pessoa alegue estar em uma situação de emergência.