A polícia está à procura de criminosos que fazem parte de uma quadrilha que estava assaltando casas em bairros nobres de São Paulo. Ao menos quatro suspeitos em um carro entraram num imóvel de luxo, pela garagem como se fossem moradores. A suspeita da polícia é de que eles tenham usado um controle clonado para conseguir abrir o portão.
Imagens internas da garagem mostram o momento em que eles entram, estacionam o carro e imediatamente saem. Dois estão de máscara e armados. O motorista usa um uniforme de gari. Eles fizeram duas funcionárias da casa reféns.
Elas foram amarradas e uma delas chegou a ser amordaçada. Os bandidos roubaram da casa uma quantia em dinheiro, celulares das vítimas, um cofre e joias, além de outros itens de valor, como notebooks.
Menos de 20 minutos depois, os bandidos reaparecem na garagem da casa. Eles colocam os itens roubados no carro e saíram. Mas o que os ladrões não sabiam é que a polícia civil já estava atrás deles há alguns dias. Equipes faziam patrulhamento na região, quando viram o veículo branco saindo do imóvel e suspeitaram.
De acordo com as primeiras informações, após roubarem a casa, os criminosos acabaram dando de cara com os policiais no trânsito. Os agentes deram ordem de parada, mas os bandidos não respeitaram, dando início a uma perseguição.
Os policiais perseguiram os criminosos até Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. No local aconteceu uma troca de tiros. Os agentes conseguiram atingir um dos pneus do veículo obrigando a quadrilha a parar o carro. Pouco mais à frente os quatro suspeitos abandonaram o veículo e fugiram a pé.
Na fuga, os ladrões deixaram pelo caminho um colete à prova de balas e o uniforme de gari utilizado por ao menos um dos suspeitos. Uma das suspeitas é de que eles utilizassem a roupa para se disfarçar e monitorar o movimento das residências pouco antes de agir.
No carro usado pelos bandidos, os policiais recuperaram os pertences das vítimas que tinham sido roubados. Além disso, encontraram ainda placas de carro e uma arma. O caso está sendo investigado por policiais da terceira divisão de investigações sobre crimes contra o patrimônio, do Deic. Os suspeitos seguem sendo procurados.