A Polícia Civil cumpriu 10 mandados na segunda fase da Operação Heméra contra suspeitos de integrar a quadrilha do Pix em São Paulo. Duas pessoas foram presas e encaminhadas até a delegacia para prestar depoimento.
Na casa de uma mulher foram apreendidos vários cartões de crédito. A investigação aponta que o namorado dela, que está preso, continua aplicando o golpe de dentro da cadeia.
A ação desencadeada pela 1ª Delegacia Seccional do Centro contou com o apoio de cerca de 40 agentes das delegacias da região.
A primeira fase aconteceu em fevereiro deste ano contra a mesma quadrilha responsável por desviar R$ 67 mil das contas do vereador Marlon Luz por meio de aplicativos de bancos.
Em junho do ano passado, o parlamentar teve o celular roubado quando saia da Câmara de São Paulo. Uma câmera de segurança dentro do veículo registrou o crime.
Em menos de duas horas, os criminosos, desviaram dinheiro de contas bancárias por meio de aplicativos instalados no telefone.
Golpe
O golpe da quadrilha consiste basicamente em roubar o celular de vítimas no trânsito e em poucas horas fazer transações bancárias ilegais via Pix para os chamados “conteiros” – aqueles que alugam as próprias contas bancárias para receber o dinheiro das vítimas e depois repassar para a quadrilha.
A investigação começou há sete meses e tem como objetivo combater o estelionato. Na segunda fase, os alvos são pessoas que alugam contas bancárias para depositar o dinheiro de outras vítimas que também tiveram os celulares roubados ou furtados.