Brasil Urgente

Prefeito de Limeira explica estado de emergência: 'Garantir serviços essenciais'

Mário Botion (PSD) garantiu que cidade não terá desabastecimento nos próximos dias

Da redação, com Brasil Urgente

Mário Botion (PSD), prefeito de Limeira, interior de São Paulo, explicou as razões que o fizeram decretar estado de emergência nesta semana. Em entrevista ao Brasil Urgente nesta quarta-feira (2), o político pontuou que a decisão foi uma prevenção devido às manifestações bolsonaristas que bloquearam estadas pelo Brasil. 

Ele explicou que a decisão foi semelhante às decisões que tomou na greve dos caminhoneiros em 2018. "No sentido de preservar que os postos de combustível no município reservassem 5% da capacidade para os serviços públicos essenciais. Assim como, no dia de hoje, sendo feriado, diminuímos o transporte coletivo, somente transitou as linhas que atendem hospitais e profissionais da saúde, preservando para amanhã, o combustível da companhia para atender a classe trabalhadora", explicou. 

Apesar de tranquilizar a população, Mário demonstrou preocupação ao afirmar que tem problemas de abastecimento em postos de gasolina na cidade. "A companhia que faz o transporte coletivo ainda não recebeu os combustíveis necessários para continuar o trabalho. Estamos usando o decreto para abastecer as ambulâncias, o SAMU, a polícia militar e a guarda civil municipal", pontuou. 

Mário também explicou que o abastecimento de alimentação também tem problemas nessa semana devido aos bloqueios. “Temos o problema no hortifruti e granjeiros, mas os demais estão preservados, segundo o que conversamos com os supermercados. Se o movimento durar mais quatro, cinco dias, não teremos problemas”, tranquilizou. 

O prefeito de Limeira também fez críticas ao movimento de bolsonaristas. "Queremos preservar os serviços essenciais e o estado democrático de direito. A eleição acabou, o Bolsonaro perdeu, aqui temos uma cidade bolsonarista, eu particularmente votei no Bolsonaro, mas minhas convicções pessoais são colocadas de lado por causa da responsabilidade pública que temos. Todas as pessoas deveriam ter, as manifestações são legítimas, desde que não afetem outras pessoas", lamentou.