A Polícia Civil aponta que o porteiro do prédio onde João Paulo, goleiro do Santos, morava, seria mentor da invasão frustrada ao condomínio em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens de câmeras de segurança ajudaram os investigadores a apontar que o funcionário do condomínio seria o mentor intelectual do assalto que terminou em tiroteio e a prisão dos envolvidos.
O nervosismo do porteiro chamou a atenção dos investigadores. No vídeo, ele aparece liberando a entrada da quadrilha sem sequer checar o motivo da visita dos quatro criminosos. A Polícia Civil também estranhou a demora do porteiro em chamar o zelador ao notar a movimentação estranha nas áreas comuns no prédio.
Questionado pela delegada Liliane Doretto sobre a liberação da entrada dos criminosos, o funcionário entrou em contradições e acabou confessando o crime. Segundo a delegada, todos os envolvidos são amigos e do mesmo bairro.
Para a polícia, o porteiro contou que repassou as informações sobre a rotina do condomínio aos comparsas e falou também sobre os moradores. Entre eles, o goleiro João Paulo e o diretor de um banco privado, principais alvos da quadrilha.
O porteiro e os quatro comparsas devem responder por roubo qualificado, associação criminosa, tentativa de homicídio e fraude processual. Agora, a investigação vai atrás de outras ações da quadrilha no litoral de São Paulo.