A Polícia Civil de São Paulo vai pedir ao Ministério Público (MP) a intervenção da Transunião, empresa de ônibus que atua na zona leste da capital paulista, por ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a polícia, a empresa tem um contrato milionário com a Prefeitura de São Paulo e é comandada por líderes da facção criminosa que domina o tráfico de drogas em São Paulo.
Uma investigação realizada na última quinta-feira (9) buscava a autoria da morte de Adauto Jorge, ex-diretor da empresa, morto em 2020 por supostamente não repassar dinheiro do lucro da Transunião ao PCC.
Durante as investigações o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriu um suposto envolvimento de Senival Moura (PT) a morte de Audato e com a facção.
Jurado de morte pelo tribunal do crime, Senival prometeu cedeu 13 ônibus da empresa e teria participado da emboscada para a execução de Adauto numa padaria do extremo leste.
Segundo Deic, Adauto foi levado até uma padaria por Devanil Souza, o Sapo, motorista particular do vereador petista e executado por Jair Ramos Freitas, o Cachorrão que, após o crime, assumiu a direção da empresa de transporte coletivo.
A investigação sobre a morte de Adauto, segundo o Deic, está concluída, e o foco agora é para identificar integrantes do crime organizado que comandam a Transuniao e outras garagens do transporte coletivo da capital paulista.