Polícia segue na busca por criminosos de quadrilha de sequestradores em SP

Segundo informações da polícia, a quadrilha é formada por pelo menos 10 bandidos

Por Mark Figueredo

O bairro da Brasilândia é uma das principais áreas de atuação do bando Reprodução
O bairro da Brasilândia é uma das principais áreas de atuação do bando
Reprodução

Foram mais de três horas até o desfecho do sequestro, mas o trabalho da polícia segue para caçar e prender o restante da quadrilha que participou da ação criminosa na zona norte de São Paulo. 

Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que dois bandidos desembarcam do carro da vítima e fogem depois de uma troca de tiros com a PM. A polícia analisa essas imagens para chegar aos criminosos. 

A investigação já sabe que os três bandidos que sequestraram o empresário é funcionária dele, fazem parte de uma quadrilha que age especificamente na zona norte de São Paulo. O bairro da Brasilândia, segundo a investigação, é uma das principais áreas de atuação do bando. Ainda de acordo com a polícia, As vítimas possivelmente seriam levadas para um cativeiro no meio da comunidade.

Segundo informações da polícia, a quadrilha é formada por pelo menos 10 bandidos. Cinco já foram presos. O criminoso que fez o empresário e a funcionária dele reféns, e mais três homens e uma mulher, que receberam transações bancárias feitas através do celular de uma das vítimas, enquanto o sequestro estava em andamento.

A prisão deles, também deve ajudar polícia a fechar o caso, que mobilizou policiais do 18° batalhão e agentes do GATE. Uma ação cautelosa que contou também com a ajuda de um robô, para levar água e cigarro exigidos por Bruno Benício Silva Carvalho de 29 anos, um bandido que já tem uma extensa ficha criminal.

Dentro do carro, as vítimas seguiam sob forte ameaça. O empresário conta que teve a oportunidade de pegar a arma do bandido, mas confiou no trabalho da polícia.

Os criminosos tinham detalhes da vida do empresário e chegaram a contar para a própria vítima que já ela já vinha sendo monitorada há mais de um ano. O objetivo era tirar 2 milhões de reais dele. Além de transações via PIX, eles queriam inicialmente dinheiro vivo e precisavam agir rápido porque acreditavam que a vítima tinha um chip no corpo para localização.