A polícia prendeu o suspeito de ter atirado duas vezes uma policial militar, de 34 anos, em uma rua do bairro Campo Grande, em Santos, no litoral de São Paulo.

A policial, que já tem dez anos de corporação, estava do lado de fora da viatura, em pé, ao lado da porta do motorista, quando foi surpreendida pela ação criminosa.

A PM foi trazida para a Santa Casa de Santos em estado grave, onde ainda permanece internada. O estado de saúde dela não foi divulgado. 

O parceiro de trabalho não ficou ferido na ação. Ele ainda trocou tiros com os criminosos e na sequência acionou o socorro para a colega. 

As forças de segurança de todo o litoral estão empenhadas para descobrir quem são os responsáveis pelo atentado. Um suspeito de envolvimento no crime já está preso no primeiro distrito policial de Santos. Ele foi reconhecido pelo parceiro da vítima dos tiros. Durante a manhã, um outro homem morreu em confronto, no Morro São Bento, local onde o carro usado na ação foi encontrado abandonado. Segundo a polícia, ele também teria ligação com o crime. 

A cabo da PM foi baleada cinco dias depois da morte do soldado Reis, do batalhão da Rota, ser morto com um tiro no peito, enquanto fazia patrulhamento pelo túnel Vila Zilda, no Guarujá. Um parceiro dele também foi baleado. O tiro acertou a mão e o soldado sobreviveu.