Polícia prende suspeito de liderar quadrilha de sequestros em São Paulo

Médico sequestrado reconheceu “Edu Boy” como líder de quadrilha que age após marcar encontro em aplicativo de relacionamento

Da redação

Suspeito de liderar quadrilha de sequestros é preso em SP Reprodução/TV Band
Suspeito de liderar quadrilha de sequestros é preso em SP
Reprodução/TV Band

Um cirurgião-cardiologista, vítima de uma quadrilha que aplica golpes por meio de aplicativos de relacionamento, chegou ao Palácio da Polícia mancando devido às agressões que sofreu durante o tempo que ficou sob a mira dos bandidos. 

O líder da quadrilha, o “Edu Boy”, foi preso e apontado pelo médico como o mais agressivo do bando. Na casa do criminoso, foram apreendidos objetos de vítimas, armas falsas e maquininhas de cartão. O sequestrador chegou a fugir, mas foi capturado.

“A equipe do doutor Severo, que entrou na casa dele, foi localizado simulacro, arma, dinheiro, várias maquininhas para transferências, celulares”, explicou o delegado Paulo Pilz.

O sequestro foi percebido quando o cardiologista não chegou para fazer uma cirurgia, marcada pelo período da manhã. Quando a família procurou a polícia, a Divisão Antissequestro já trabalhava no caso. O banco avisou às autoridades sobre movimentações incomuns na conta da vítima pela madrugada.

O carro da vítima foi encontrado numa região onde atuam várias quadrilhas de sequestradores, em São Paulo. A área foi saturada pela Polícia Civil, e o médico foi libertado devido ao barulho do helicóptero da polícia.

Edu Boy foi reconhecido por mais duas vítimas de sequestro mantidas em cativeiro na mesma região. O médico foi o terceiro refém solto em um único dia depois da ação da Divisão de Antissequestro da Polícia Civil de São Paulo.

Todos os reféns foram sequestrados depois de marcarem encontros por meio de um famoso aplicativo de relacionamento. Uma quarta vítima ainda não foi encontrada, um empresário da zona Sul. O carro dele foi encontrado incendiado.

Além de Edu Boy, três menores foram apreendidos e reconhecidos por vítimas de sequestros. Segundo a polícia, eles faziam a guarda do cativeiro e compras em campo.