Brasil Urgente

Polícia prende acusado de matar Gegê do Mangue e Paca, líderes do PCC

Conhecido como Tiririca, ele é jurado de morte pela organização criminosa

Lucas Martins, do Brasil Urgente

A polícia prendeu nesta quinta-feira (19), em São Paulo, um homem acusado de assassinar Fabiano Alves de Souza, o Paca, e de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue. Os dois eram líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foram mortos a tiros em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.

Conhecido como Tiririca, Tiago Lourenço de Sá também era integrante do PCC e foi justamente um racha na facção que levou à execução dos dois líderes. Hoje, o cearense é jurado de morte pela organização criminosa.

Durante a operação, ele jogou o carro contra os policiais e teve o carro atingido por tiros. Mesmo com os quatro pneus furados, ele tentou fugir, mas foi capturado. 

Tiririca levou um tiro de raspão na cabeça, passou por atendimento e foi levado para o 77º DP (Departamento de Polícia), no centro da Capital. A segurança foi reforçada no local devido às ameaças e para evitar um resgate do criminoso. 

A ordem de prisão contra o criminoso foi expedida em 21 de agosto de 2018 e desde então ele estava foragido. 

Histórico do crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Tiago e Carlenilton Pereira Maltas trabalhavam para Gegê do Mangue, que morava em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, mas mantinha negócios no Ceará. 

Os dois eram os encarregados de manter o comércio da cocaína no estado, com a droga vinda da Bolívia. Eles traíram o patrão e são apontados como dois dos quatro atiradores que mataram Gegê do Mangue e Paca. 

Carlenilton foi preso em Aracaju, abril em 2019. Também estão na cadeira os outros participantes do crime, André Luís da Costa Lopes, o Andrezinho da Baixada, Jefte Ferreira dos Santos e Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, apontado como mandante.

Érik Machado, o Neguinho Rick, e mãe de Jefte, Maria Jussara Ferreira dos Santos, ainda estão foragidos.

O responsável por coordenar a emboscada foi executado com tiros de fuzil na zona leste de São Paulo, poucos dias depois do crime no Ceará. Wagner Ferreira, o Cabelo Duro, recebeu a ordem da Cúpula do PCC.