Polícia localiza casas do tráfico e apreende milhões em drogas

Segundo a polícia do Uruguai, a quadrilha se preparava para embarcar a cocaína com destino a Europa

Marcelo Moreira

Policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira prenderam, na tarde da última quarta-feira (16), um homem de 51 anos por tráfico de drogas.

Com armas nas mãos, os policiais uruguaios, invadiram uma casa usada para esconder drogas. Eles fizeram uma varredura no imóvel e encontram a droga escondida dentro de um caminhão. A justiça interditou a casa e sequestrou os bens e contas bancarias dos acusados que ainda respondem por lavagem de dinheiro.

Segundo a polícia do Uruguai, a quadrilha se preparava para embarcar a cocaína com destino a Europa. Para isso, os traficantes internacionais usam pequenos barcos que levam a droga até os navios de carga.

Os esconderijos do tráfico de drogas em áreas urbanas abusam da criatividade. Em uma casa com piscina em Vila Velha, no Espirito Santo, os mais de 500 quilos de cocaína pura estavam debaixo do piso da cozinha, um bunker a serviço do tráfico.

Os policiais civis chegaram até a casa depois de uma denúncia. A suspeita é de que a droga seria enviada a Europa a partir do porto de Vitória. Os investigadores estimam um prejuízo ao crime organizado de mais de R$ 100 milhões. Foi a maior apreensão de cocaína da história da polícia do Espirito Santo.

No Paraguai, a secretaria nacional antidrogas, fez operações para desmantelar esquemas de trafico que funcionavam dentro de casas, aparentemente acima de qualquer suspeita. Nos imóveis na periferia de grandes cidades, os agentes apreenderam centenas de papelotes de crack, maconha e cocaína, além de armas e dinheiro da venda de entorpecentes.

Na comunidade de Paraisópolis, a maior da zona sul de São Paulo, policiais militares desconfiaram do forte cheiro de maconha que vinha do terceiro andar de um sobrado. Em uma vistoria na casa, os policiais confirmaram a suspeita.

Dentro de cômodos do apertado imóvel, havia uma plantação de uma super maconha, com alto poder alucinógeno e um custo bem maior. Cada quilo da erva gourmet, chega a custar R$ 25 mil.

Na casa, os policiais militares apreenderam além dos vasos da maconha, uma estrutura para o cultivo que contava com iluminação e ventilação artificiais, estufas e produtos químicos usados como adubo. Apesar do prejuízo ao crime organizado, ninguém foi preso na Paraisópolis.

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