Polícia descarta possibilidade de explosivo em Brasília

Uma mochila abandonada causou a mobilização das forças de segurança da capital federal

Da redação

A polícia isolou o setor hoteleiro norte de Brasília, na tarde desta terça-feira, por uma suspeita de uma bomba na região central da Capital Federal. Uma mochila abandonada em um dos acessos da região mobilizou as forças de segurança da capital para a averiguação do material. Após mais de 2 horas de atuação da polícia e do esquadrão antibombas, foi descartada a possibilidade de um explosivo na capital federal. 

Segundo informações do repórter Valteno de Oliveira, a região fica próxima à sede da Polícia Federal, que no início do mês sofreu uma tentativa de invasão seguido de manifestações violentas, que resultaram em carros e um ônibus incendiado na capital federal. 

Funcionários do hotel acharam a mochila. O esquadrão antibombas foi acionado e a polícia evacuou a unidade. A área onde foi encontrada a mochila é em uma região de gás encanado do hotel.

Essa é a segunda ação com artefatos explosivos em Brasília. Um outro artefato explosivo foi encontrado perto do Aeroporto Internacional de Brasília, na manhã do último sábado (24).

George Washington de Oliveira Sousa foi preso por colocar o artefato próximo ao Aeroporto Internacional. Em depoimento, ele confessou o crime. Segundo o George, a iniciativa forçaria as Forças Armadas a decretar estado de sítio.

“Eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir instauração do comunismo Brasil. No dia 22/12/2022, vários manifestantes do acampamento conversaram comigo e sugeriram que explodíssemos uma bomba no estacionamento do Aeroporto de Brasília durante a madrugada e, em seguida, fizéssemos denúncia anônima sobre a presença de outras duas bombas no interior da área de embarque”, depôs o preso à Polícia Civil do Distrito Federal.

A Polícia Civil do Distrito Federal identificou outra pessoa que teria participado da tentativa de explosão próximo ao Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, preso que confessou participação no plano terrorista, cita o nome de “Alan” em seu depoimento.

A polícia identificou a pessoa como “Alan Diego Rodrigues”. Ele está sendo procurado. A suspeita é de que o homem já tenha saído de Brasília.