Polícia Federal prende miliciano confundido com médico executado no RJ

Taillon de Alcântara Pereira Barbosa era o alvo dos traficantes que assassinaram três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca

Da redação

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (31) Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, miliciano que era o alvo dos traficantes que executaram o irmão da deputada Sâmia Bomfim e outros dois médicos em um quiosque no Rio de Janeiro. 

Taillon foi preso na região da Barra da Tijuca, mesmo bairro onde os médicos foram executados. Segundo fontes da Band, o pai de Taillon, Dalmir Pereira Barbosa, também foi detido. Ele estava em regime domiciliar, e voltou a ser preso. Ele é apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na região e já havia sido detido em 2020.

Além de pai e filho, dois policiais militares da ativa e um militar do exército que faziam a segurança de Taillon foram presos em flagrante. Eles estavam em um comboio que acompanhava o criminoso.

Taillon foi confundido com médico

O miliciano foi confundido com Perseu Ribeiro Almeida, um dos médicos assassinados na madrugada do começo do mês no Rio de Janeiro. Ele e os colegas visitavam a capital fluminense pela primeira vez, para um congresso de ortopedia. 

Os dois têm a aparência física próxima e, segundo informações de fontes da Band, um áudio foi interceptado pelos investigadores. A gravação aponta que os criminosos foram avisados da presença de Taillon no estabelecimento.  

A ação dos criminosos foi flagrada por câmeras de segurança. As imagens mostram que três bandidos saíram de um carro branco, atiraram contra as vítimas, voltaram para o veículo e fugiram.

Uma fonte da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária confirmou à BandNews FM que o Comando Vermelho recebeu a informação que o miliciano estava no quiosque e deram a ordem de execução. Os criminosos chegaram a comemorar nas redes sociais a morte de Taillon, mas apagaram a publicação após descobrirem que, na verdade, a vítima não era o criminoso.