Na casa em que foi encontrado o corpo da sétima vítima do crime familiar na região do Distrito Federal, a polícia encontrou vestígios de sangue e de cimento novo no local, durante a madrugada de sexta-feira (20). A polícia imagina que pode haver algo enterrado na área com cimento recente.
Em depoimento para a polícia, Fabrício Canhedo, de 34 anos, afirmou que teria mantido reféns Renata e Gabriela Belchior por ao menos cinco dias. As duas foram ameaçadas e passaram por todo tipo de tortura psicológica e depois foram estranguladas até a morte.
A polícia não sabe qual o destino da cunhada e da sogra de Elizamar. Para os oficiais, as duas foram mortas antes de Cláudia Regina Marques de Oliveira e Ana Beatriz Marques de Oliveira serem levadas ao mesmo local.
Cláudia Regina e Ana Beatriz são ex-mulher e filha de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro de Elizamar da Silva, que foi morto e encontrado em uma cova rasa no quintal da mesma casa, esquartejado e coberto com cal. As duas não foram encontradas, mas a polícia acredita que ambas foram executadas.
Por enquanto, as mulheres são tratadas como desaparecidas, mas as buscas ocorrem em locais onde mãe e filha podem ser encontradas, já mortas. Thiago Gabriel Belchior, que chegou a ser apontado como mandante do crime, segue desaparecido, mas a polícia suspeita que ele pode estar morto.