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Polícia do RJ encontra casa usada por criminosos procurados por assassinato de policial federal

Assim que a polícia chegou na região, o bando conseguiu escapar

Marcus Sadok

A Força Tarefa da Polícia encontrou uma casa, no alto do morro São João, no Rio de Janeiro, usada pelos criminosos procurados pelo assassinato de um policial federal. 

Assim que a polícia chegou na região, o bando conseguiu escapar, mas um dos traficantes foi preso em flagrante. A polícia diz que ele era responsável por avisar aos comparsas da movimentação dos agentes. 

As investigações apontam que os chefes do bando são os irmãos Jonathan e Douglas Martins Costa. Outros membros da quadrilha estão identificados: Fábio da Silva Seabra; Igor da Silva Souza; Pablo dos Santos Mendonça e Jean Jefferson Damião dos Santos. O criminoso conhecido como “Pelé” é o único ainda não identificado. Todos seguem foragidos. 

Em agosto, o policial federal Sérgio Luiz de Medeiros estava na caminhonete com a família, quando foram seguidos por um carro branco. Em seguida, o veículo entra na garagem de um prédio, no bairro Todos os Santos, zona norte do Rio. 

Ao menos três bandidos percebem que Sérgio estava armado, e atiraram contra o agente. No vídeo, é possível perceber o desespero dos vizinhos que tentam entender o que tinha acontecido. O policial foi baleado na cabeça, na frente da família, não resistiu e morreu.

Na semana seguinte, a família foi alvo mais uma vez de ladrões. Como a viúva do policial federal estava com escolta, os agentes reagiram e atiraram nos criminosos.

Dados de violência contra agentes públicos

O número de agentes de segurança pública feridos, no Rio de Janeiro, em operações contra o crime organizado chama a atenção. Dos 70 policiais baleados, entre janeiro e agosto desse ano, 27 não resistiram e morreram. Dois deles, da elite da polícia militar, foram executados no complexo da maré. 

Os sargentos Rafael Dias e Jorge Galdino Cruz foram atingidos por criminosos encurralados em uma operação, em junho. Cerca de 23 bandidos foram presos e armamento de guerra apreendido.

A polícia continua realizando operações diárias em um dos maiores complexos de favelas do Rio, que fica na zona norte. Ao menos 30 milhões de reais de edifícios do tráfico já foram derrubados no local.

Em agosto, a vítima foi o policial militar Saint Clair Ferreira Santos. O agente estava de folga quando foi atacado em uma rua de Nilópolis, na baixada fluminense. Ele não resistiu e morreu.

A principal linha de investigação aponta para o latrocínio, o roubo seguido de morte.


Outro ataque por pouco não terminou e morte. Uma tentativa de execução contra um policial militar, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

Foram mais de cinquenta disparos de fuzil, nem mesmo a blindagem do carro evitou que o capitão da polícia militar, Thiago Cardoso dos santos fosse baleado. Três criminosos encapuzados descem de um veículo e começam a atirar, mesmo ferido, o policial acelera e foge.


Os criminosos seguiram atirando. Na sequência, voltam para o carro e fogem. O policial teve ferimentos na mão direita e no cotovelo. Ele foi socorrido por colegas de farda, ficou internado e teve alta.

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