Polícia diz não ter indícios de participação de tia-avó na morte de Gael

Segundo delegada, investigação apurou que mãe agiu sozinha

Da Redação, com Brasil Urgente

Segundo delegada, investigação apurou que mãe agiu sozinha
Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo não tem indícios de que Maria Nanete Freitas, tia-avó de Gael de Freitas Nunes, tenha participado da morte da criança na segunda-feira (10), em São Paulo. 

Em entrevista ao Brasil Urgente, a delegada Vanessa Guimarães afirmou não ter dúvidas de que a mãe do menino, Andreia Freitas, agiu sozinha. Andreia está presa preventivamente.

“Até aqui a investigação apurou que a Andreia agiu sozinha, estava sozinha na cozinha com a criança, enquanto a tia-avá se encontrava na sala e ouviu os barulhos (das agressões). Não há indícios de que a tia-avó teria agredido a criança, ela não tem marcas no corpo”, disse a policial.

Maria Nanete já foi ouvida pela investigação e, por enquanto, não deve prestar novo depoimento. Segundo a delegada, a tia avó chegou a ouvir barulhos, mas “acreditava que isso (agressões) estava acontecendo em outro apartamento”.

“Talvez se naquele momento ela tivesse ido (à cozinha onde Gael foi achado)... Mas ela não tinha como prever. Por enquanto, a avó (sic) é testemunha. Vamos ouvir outras pessoas, vizinhos, parentes próximos, para a gente apurar melhor esse relacionamento em família. Mas, por ora, a avo é apenas testemunha”, afirmou Guimarães.

Enquanto afirma não ter indícios de um possível envolvimento de Maria Nanete na morte de Gael, a delegada deixa claro que os indícios contra Andreia são contundentes. Agora, segundo a delegada, testemunhas serão ouvidas para apurar a possibilidade de um surto psicótico.

“Os hematomas são bem evidentes encontrados no corpo da criança, inclusive marcas do anel da genitora no rosto da criança. As evidências são grandes - a mão inchada, avermelhada - e demonstram que as agressões partiram, sim, da genitora Andreia”, disse.

“Ele tem traumas na cabeça, na região cervical, alguns hematomas no pulmão e no coração, provavelmente por alguma atividade respiratória. Então, não há dúvidas de que a assassina, infelizmente nesse caso, é a própria mãe”, completou.

Também de acordo com a delegada, não há qualquer sinalização até aqui de que a criança tenha sofrido um afogamento na cozinha. “A gente não tem essa evidência ainda. A gente vai depender de um laudo complementar para ter certeza se houve ou não um afogamento.”

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