Polícia cumpre mandados em balada de Heliópolis e investiga morte de PM

Soldado pode ter passado pela casa noturna antes de ser torturado e morto em SP

Da Redação, com Brasil Urgente

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu mandados de busca e apreensão neste sábado (12) na Helipa Lounge, uma casa noturna na comunidade de Heliópolis, zona sul da capital paulista. As informações são do Brasil Urgente.

O DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) investiga a possibilidade de o soldado Leandro Patrocínio, da Polícia Militar de São Paulo, ter sido identificado no estabelecimento antes de ser executado. O corpo do PM, que estava desaparecido desde 29 de maio, foi encontrado na tarde do dia 5 de junho e identificado no dia seguinte em um terreno de Heliópolis.

Ainda segundo a investigação, Patrocínio foi levado a um cativeiro nas proximidades da casa noturna antes de ser torturado e morto.

Na operação deste sábado (12), policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), ligado ao Dope (Departamento de Operações Políciais Estratégicas), da Polícia Civil paulista, arrombaram a porta. De lá, levaram diversos equipamentos eletrônicos – inclusive material de som, uma vez que o local funcionava sem alvará.

“Da última vez que estivemos aqui, como ninguém se propôs a abrir ou talvez não tivesse ninguém aqui dentro, nós, dentro da legalidade, não iríamos usar do arrombamento para entrar no local”, explicou à reportagem o delegado Eduardo Brotero, do Garra.

O estabelecimento teve as entradas emparedadas com concreto pela Prefeitura de São Paulo. As ações contaram com o apoio da Polícia Militar.

“Uma operação conjunta realizada nesta tarde, uma força-tarefa, com o objetivo de prender esses criminosos covardes que tiraram a vida do soldado Leandro Patrocínio e também uma ação nesse local que seria o local ao lado do imóvel onde o policial teria ficado antes de ser morto. É uma ação brilhante das policias de São Paulo para desmantelar esse aparato criminoso que levou à morte do policial”, descreveu o tenente Maxwel, da PM paulista.