A Polícia Civil conseguiu a quebra do sigilo telefônico dos celulares de dois suspeitos de matar a empresária Thais Rocha. A melhor amiga e um dos funcionários de Thais foram presos acusados de participação no homicídio da empresária. Segundo a polícia, eles teriam dado versões diferentes sobre o caso. 

Segundo a polícia, a empresária teria sido morta por duas ou mais pessoas. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, ainda tem dúvidas quanto ao local da execução. 

O corpo e o carro quase sem manchas de sangue indicam que, a empresaria de vinte e oito anos pode ter sido morta em um outro local e colocada ainda com vida no veículo. O relatório da perícia obtido com exclusividade pelo Brasil Urgente aponta que Thais levou 11 golpes nas costas e mais seis facadas na parte da frente do corpo, sendo uma no coração, três no peito e na barriga e duas fatais no pescoço.

Relembre o caso

A empresária Thais Rocha Secundino, de 28 anos, foi encontrada morta, com golpes de faca, dentro de um carro estacionado no bairro Sapopemba, na zona leste de São Paulo. Natural de Belo Horizonte (MG), ela era dona de uma adega na capital paulista.

Segundo informações da Polícia Militar, o SAMU chegou a ser acionado para fazer o socorro da vítima, mas constatou o óbito no local. A ocorrência foi registrada como homicídio e localização e apreensão de veículo. 

A melhor amiga e um dos funcionários de Thais Rocha Secundino, morta com golpes de faca em Sapopemba, zona leste de São Paulo, foram presos pela polícia após prestarem depoimento sobre o homicídio da empresária. 

Thais, dona de uma adega e uma casa noturna, também emprestava dinheiro com juros e era a amiga de 32 anos quem cobrava os devedores. No entanto, a vítima havia descoberto que a amiga desviava dinheiro. 

Segundo a polícia, a vítima mandou um áudio para o namorado dela, dizendo que descobriu que a amiga a estava enganando e roubando dinheiro. Após a mensagem, o namorado não viu mais Thais, que foi encontrada morta logo depois. 

Quando a polícia chegou, a melhor amiga estava no local do crime, chorando muito. Ela morava ali perto do local do crime, mas até então, ela não era suspeita. O homem de 47 anos, motorista das duas, também estava no local do crime, consolando a amiga.

Ele também não era suspeito, mas deu um endereço para a polícia, que começou a desconfiar. Quando os dois foram depor, acabaram caindo em contradição e foram presos, suspeitos pela morte da empresária.