Uma patrulha da Guarda Civil Municipal do Guarujá, cidade no litoral de São Paulo, procura na tarde desta terça-feira (3) o menor suspeito de assassinar o médico Rodolfo Enrique Postigo Castro. As informações são do Brasil Urgente.
As buscas pelo adolescente contam com o apoio de agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, e se concentram no Parque Enseada, onde o menor mora. Informações iniciais dão conta de que um objeto diretamente relacionado ao crime foi encontrado.
Durante a tarde, um homem suspeito de participação no crime foi levado pela PM à Delegacia de Polícia Civil. Ele seria o piloto da moto utilizada no latrocínio do último sábado (31). Maior de idade, ele tem passagens policiais por roubo e furto de quando era menor de idade, e negou qualquer envolvimento na ocorrência do fim de semana.
A PM chegou até o suspeito porque, segundo denúncia, ele era visto com frequência na companhia do menor infrator que é investigado por assaltar e matar o médico. O homem prestou depoimento, mas foi liberado por falta de provas.
Imagens de uma câmera de segurança instalada na estrada da praia de Pernambuco, no Guarujá, mostram o menor na garupa de uma moto que seguia em direção à praia do Perequê, onde aconteceriam os crimes.
Outro registro mostra o momento em que o adolescente de 17 anos foge depois de roubar e matar o médico. O menor foi identificado horas depois em um cruzamento de informações na delegacia.
A moto usada no crime foi encontrada no fim da tarde desta terça-feira, jogada nos fundos de uma obra. O veículo, que já havia sido utilizada em outros crimes, pertence à mãe do menor.
O infrator já havia sido apreendido em abril, por roubo, e por porte de arma, em junho. Nas duas ocasiões, foi liberado e entregue aos pais, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, por se tratar de atos infracionais sem violência ou grave ameaça. A mãe do infrator prometeu apresenta-lo à Polícia Civil nos próximos dias.
“É inevitável que ele seja, mais cedo ou mais tarde, capturado e cumpra junto à Justiça aquilo que lhe for eventualmente atribuído”, informou o delegado Sergio Nassur, responsável pelo caso.