
Traficantes saem com drogas de países produtores, como Peru, Bolívia e Colômbia, e entram em território brasileiro, em baixa altitude, para evitarem o rastreamento por radares. Para isso, pistas clandestinas são criadas para o pouso, em local de mata fechada, de difícil acesso. Em um caso, a Polícia Federal descobriu não só o avião do tráfico, mas a carga.
Além das apreensões, um dos pilotos dos helicópteros foi preso em flagrante, transportando 250 quilos de drogas trazidas do Peru, além de um fuzil calibre 5.56 e uma pistola de uso restrito.
O piloto informou à polícia que era pago para transportar droga do Peru para uma base perto de Manaus. O prejuízo para a facção criminosa pode ser superior a R$ 15 milhões.
Em outra ação, um avião de pequeno porte estava lotado de cocaína, quase meia tonelada. O bimotor foi interceptado por caças da Força Aérea Brasileira (FAB).
A mesma FAB abateu um avião no Mato Grosso do Sul. O bimotor de pequeno porte sobrevoava, de forma clandestina, o espaço aéreo brasileiro. Dois caças Super Tucanos interceptaram e mandaram os pilotos pousarem. Sem resposta do piloto, os aviões atiraram.
O bimotor fez um pouso forçado. Duas pessoas fugiram do local e deixaram para trás meia tonelada de pasta base de cocaína.