Agentes penitenciários da Penitenciária de Avaré, no interior de São Paulo, identificaram uma ameaça de morte a uma médica. Líderes da facção PCC ordenaram a morte da profissional no posto de saúde do presídio.
A alegação dos presos é de que a médica teria submetido a mulher de um detento da unidade de Avaré a uma situação constrangedora durante uma revista intima.
A mulher que acusa, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP), teria sido flagrada na entrada da unidade por um scanner com objetos estranhos no corpo. Devido a isso, foi levada ao posto de saúde. Lá, nada de ilícito foi encontrado com a visitante.
A denúncia veio à tona por meio do jornalista Josmar Jozino, do site UOL. Segundo a investigação da SAP, a ameaça de morte se estende ao diretor do hospital e a funcionários da Penitenciária I de Avaré.
Na ameaça, o crime organizado ordena que, antes de ser assassinada, a medica deveria ser torturada por integrantes do PCC. Cerca de R$ 250 mil teriam sido disponibilizados para a execução do plano.
A médica foi afastada das funções e, a partir da descoberta, conta com um reforço na segurança pessoal.