A polícia apreendeu um fuzil, de fabricação americana, jogado de um carro em uma perseguição na zona leste de São Paulo. O motorista teria ficado nervoso quando viu a viatura e, ao receber a ordem de parada, acelerou para fugir.
Na varredura do local, os agentes constataram que as peças são de um fuzil 556. O homem perseguido e preso é integrante do PCC e tem várias passagens pela polícia. Quando foi apreendido, o fuzil estava desmontado e o acusado diz que pagou R$ 45 mil pelo armamento.
Outro fuzil foi apreendido em Paraisópolis, bairro da zona oeste da cidade. No local do confronto, que terminou com um oficial da PM baleado, os PMs checavam uma denúncia de tráfico de drogas quando foram recebidos a tiros. O traficante que atirou também foi baleado.
Antes encontrados apenas em ataques do chamado novo cangaço, os fuzis são armas comuns encontradas em ações contra o tráfico de drogas com os chamados soldados do PCC que dão proteção às biqueiras, como são chamados os pontos de venda de drogas. Bem armados, os bandidos não pensam duas vezes antes de atirar na polícia.
No transporte, os bandidos costumam atravessar o armamento através da fronteira do Paraguai, sob a encomenda de criminosos ligados a organizações criminosas. O item é considerado essencial para que um criminoso se candidate e participe de assaltos a banco e carros fortes. Além disso, também é alugado pelo PCC a quadrilhas de assaltantes em troca de participação no lucro dos roubos.