Uma líder do PCC foi presa no município de Piaçabuçu, no interior de Alagoas. Segundo a polícia, a mulher de 37 anos é uma das líderes de uma célula da facção criminosa. Ela é acusada, entre outros crimes, de tráfico de drogas e homicídio. Também é atribuído a ela, a ordem para matar duas adolescentes de facções rivais.
Mas a polícia não começou a investigar a suspeita somente agora. A mulher foi presa já em 2019, no município de cotia, na Grande São Paulo, por tráfico de drogas. Depois disso, ela foi solta e mudou para Alagoas, onde trabalhava como atendente em uma ótica, para despistar a polícia. A criminosa mudava frequentemente de aparência, mas não adiantou.
Os investigadores descobriram que a presa participava de conferências para manter a ordem na facção e fazia 'batismos' de novos integrantes. Ela também auxiliava no remanejamento de membros e auxiliava na tomada de decisões administrativas.
É cada vez mais comum, mulheres assumindo lideranças no mundo do crime. Uma delas foi Maria De La Cruz, a “novinha do crime”. A peruana, assumiu um cargo importante n o comando de uma facção criminosa com apenas 22 anos. Diferentemente de outras mulheres, ela ostentava nas redes sociais.
“La Mary”, como também era chamada, era uma importante distribuidora de cocaína no Peru. Se escondia em um local de difícil acesso e vivia numa mansão. Neste vídeo, que a polícia teve acesso, Mary publicava uma rotina de luxo, com drinks, praia, e sem qualquer preocupação na vida.
Na Venezuela tem a “Bebecita do crime”. Ela ainda está presa, mas tinha uma função importante no comando da distribuição de drogas no pais. No Paraguai, a campeão sul-americana de fisiculturismo também foi para a cadeia.
Tatiana Elizabete Gomes era parceira de César Benítez, chefe do tráfico na região. Ela apareceu na investigação como uma das principais responsáveis pela distribuição de cocaína em casas noturnas na capital paraguaia.
O Brasil não fica fora da lista. Na Paraíba, Talita Liliane, de 21 anos, teve a prisão preventiva decretada por envolvimento com o tráfico. Ela se passava por influenciadora digital e o namorado também está preso.
Quando não são presas, elas são mortas, e pelos próprios criminosos. Em Rondônia, Karina Regiane de Assis Maurício, conhecida como “loirinha do tráfico”, foi morta com 13 tiros, e segundo a polícia, pelos próprios traficantes.
Ela havia trocado de facção criminosa, saiu do PCC e estava indo para o rival, Comando Vermelho. Até chegou a publicar um vídeo. Depois disso, foi executada. A polícia continua investigando