Pai de responsável por atentado em Aracruz descarta influência de livro nazista

Pai do atirador conversou com o Brasil Urgente e deu detalhes da convivência com o filho

Brasil Urgente

O pai do adolescente de 16 anos que cometeu um atentado e deixou quatro mortos em duas escolas na cidade de Aracruz, no Espírito Santo, disse que o livro Minha Luta, escrito pelo ditador nazista Adolf Hitler, não teve qualquer influência nas ações de seu filho.

A questão do livro, esse livro foi adquirido. Além de ter minha profissão na Polícia Militar, eu sou psicanalista, esse livro foi uma aquisição minha para entender a mente do autor, mas vi que é um livro que foge muito da ideias e vem muito para a biografia. Eu cheguei a ler muito menos da metade, não era o que eu esperava para os meus estudos pelo comprotamento da mente humana. Quem leu o livro foi eu, não tem como ele está aprendendo ou adquirir conhecimento através da minha leitura", disse em entrevista ao Brasil Urgente.

O homem também afirmou que o filho não tinha acesso às armas e que elas eram mantidas trancadas.

"A arma ficava seguro em local com cadeado, mas a chave não ficava comigo o tempo todo. Ele descobriu onde ficava essa chave e fez uso dessas armas. Ele nunca demonstrou interesse algum sobre minha arma. Foi uma surpresa enorme todo esse desfecho ai", disse.

Questionado se o filho já manifestou algum comportamento que pudesse levar ao atentado da última sexta-feira, o pai disse que o rapaz sempre teve comportamento exemplar.

"Ele era um aluno exemplar e nunca tivemos problema nenhum com ele na escola. Queremos que seja feita a justiça, não queremos que ele saia impune, mas tem que ser feito da lei", afirmou.

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