O operador financeiro do delator do PCC, que já tinha sido preso em uma operação da Polícia Federal, agora foi condenado por ter sonegado quase R$ 3 milhões. Para a PF, o homem é suspeito de lavar dinheiro para o PCC e pode ter ligações com o responsável pela morte do delator.
As empresas do preso estavam registradas no mesmo endereço em Salto de Pirapora, no interior de São Paulo. Ele foi condenado a sete anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto por usar "laranjas" para abrir empresas que eram dele.
Para a Polícia, a prisão do homem é fundamental para tentar entender quem matou o delator do PCC e como funcionava o esquema de lavagem de dinheiro da facção. Um dos pontos relacionados no relatório da Polícia Federal é que uma das pessoas que teria participado do crime foi um homem que agiu como olheiro para apontar o horário e a chegada do delator. O olheiro foi cliente do mesmo escritório de advocacia do preso.
Segundo a PF, o olheiro não tem condições de pagar os honorários e o preso pode ter ajudado financeiramente o olheiro do aeroporto. Em um trecho do relatório a afirmação que o "o escritório de advocacia que defendeu o olheiro, que respondeu por tráfico; vem a ser o mesmo que defende o preso em alguns casos.