‘Não damos moleza para bandido’, diz governador de SC após ataques em Florianópolis

Guerra de facções provocou tiroteios, bloqueios de rodovias e incêndios de veículos na Grande Florianópolis; governo estadual montou gabinete de crise

da redação

‘Não damos moleza para bandido’, diz governador de SC após ataques em Florianópolis
Incêndio em ônibus de Santa Catarina
Reprodução

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, usou as redes sociais neste sábado (19) para comentar os ataques que aconteceram na Grande Florianópolis. Segundo ele, todos os focos de vandalismo foram resolvidos pelas forças de segurança do estado. 

“Eu queria tranquilizar a população de Floripa e de Santa Catarina, a nossa força de segurança é uma das melhores do país. Nós não damos moleza para bandido e nem para criminoso”, afirmou Jorginho Mello. 

“A gente sempre combateu facções criminosas e vamos continuar combatendo. Teve um embate hoje na capital, um veio a óbito e tem mais sete presos e dois foragidos. Colocaram fogo para intimidar, enfim, aqui em Santa Catarina bandido não tem moleza”, continuou. 

“Não vamos permitir nenhum tipo de excesso, aqui tem disciplina. Santa Catarina merece respeito e tem o nosso respeito”

Gabinete de crise em Santa Catarina 

Devido à guerra entre facções que provocou tiroteios, bloqueio de vias e incêndio de veículos em Florianópolis e na Região Metropolitana da capital, o governo de Santa Catarina instalou um gabinete de crise para tentar conter esses ataques. 

O confronto seria entre o PCC, facção paulista e o PGC, o Primeiro Grupo Catarinense. 

São pelo menos 16 pontos de bloqueio nas principais vias da capital catarinense e cidades próximas. Em nota, o Corpo de Bombeiros do estado afirmou que fez o primeiro atendimento nos pontos de barricadas. 

“Essencialmente foram realizadas ações de combate a incêndio em entulhos e limpeza de pistas, com vistas a liberação de trânsito. Alguns pontos foram desbloqueados, outros seguem com bloqueios. Em breve passaremos mais informações, em conjunto com as demais forças de segurança”, diz a nota.

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