Mulheres crescem no PCC e ganham papéis de liderança na facção

Polícia Civil faz cada vez mais prisões e apreende drogas e armas das integrantes do grupo

Por Mark Figueredo

Mulheres são cada vez mais fortes no PCC
Reprodução/Brasil Urgente

A presença de mulheres no tráfico de drogas é cada vez maior no PCC. A entrada delas na facção é tática adotada por diversas organizações criminosas, para não levantar suspeitas, colocando as mulheres em papel de liderança. 

Nesta semana, a Polícia Civil prendeu uma jovem de 24 anos durante uma operação na Zona Sul de São Paulo. Os agentes encontraram um fuzil 556, uma pistola 9 milímetros e porções de maconha, crack e cocaína. A jovem chegou a alegar que as armas e drogas eram do namorado, mas isso não convenceu a polícia. 

Também em São Paulo, na rodovia Washington Luiz, a Polícia Militar prendeu outra mulher por tráfico. Ela estava neste carro com um fundo falso no painel, com cerca de 60 kg de cocaína. 

Maria Aluilma Campos da Silva ficou famosa entre os investigadores. Ela foi flagrada cobrando agilidade na entrega de uma grande quantidade de drogas a outra traficante. Segundo a polícia, Aluilma era uma das lideranças do PCC em parte da região metropolitana de São Paulo e do litoral sul do estado. Ela foi presa, mas a filha seguiu o mesmo caminho e também foi presa, em Mongaguá, litoral de São Paulo. 

Casos de mulheres no tráfico se repetem em todo o Brasil e também internacionalmente. Nas redes sociais, um comportamento que não levantava suspeita, mas, segundo a polícia colombiana, Wanda Del Valle, de 27 anos, conhecida como a ‘Bebecita do Crime’, era chefe da facção Trem de Arágua, da Venezuela, uma das maiores da América do Sul e ligada ao PCC.

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